Este artigo conclui o tema sobre a atribuição de nomes a devices, referidos na parte 1 e parte 2, quando os fabricantes não atribuiem um número de série e 2 ou mais dispositivos parecem-nos iguais e impossíveis de identificar… Os dispositivos HidRaw permitem aceder a interfaces USB e bluetooth sem alteração de dados ou protocolo. Significa em inglês original - Raw Access to USB and Bluetooth Human Interface Devices.
Por vezes os nossos projectos necessitam de chamar estes devices para comunicarem… dou como exemplo a utilização do controlo de PTT pelas placas de som CM108 e CM119, descrito no artigo packet/APRS iGate, BBS, node e DX cluster com Raspberry Pi (parte 2), onde o direwolf usa o pino 13 do GPIO para pôr o rádio em transmissão, através do comando "PTT CM108 3 /dev/hidraw3".
Como consegue imaginar, ao reiniciar o sistema operativo, estes devices mudam a ordem à medida que o kernel as lê e lhes atribui um número… este é o problema que aqui resolvo, a atribuição de um nome ou symlink a um device hidraw para que, independentemente da ordem atribuída pelo kernel, saibamos sempre como comunicar com ele! Note, este procedimento só é válido (à semelhança dos procedimentos descritos nos artigos anteriores) se e só se o nosso device USB se encontrar sempre ligado à mesma porta USB, seja directamente à board ou através de um HUB USB!
Identificar o device
Antes de ligar o seu dispositivo USB, execute o comando,
e obtém, por exemplo
crw------- 1 root root 243, 3 Mar 14 22:44 /dev/hidraw0 crw------- 1 root root 243, 4 Mar 15 09:25 /dev/hidraw1 crw-rw---- 1 root audio 243, 5 Mar 14 22:44 /dev/hidraw2
Agora ligue o seu dispositivo e execute o comando novamente… apareceu um novo device. Este é o nosso device, aquele que vamos configurar,
crw------- 1 root root 243, 3 Mar 14 22:44 /dev/hidraw0 crw------- 1 root root 243, 4 Mar 15 09:25 /dev/hidraw1 crw-rw---- 1 root audio 243, 5 Mar 14 22:44 /dev/hidraw2 crw-rw---- 1 root audio 243, 5 Mar 14 22:44 /dev/hidraw3
Agora que sabemos que ao nosso device lhe foi atribuido o número 3, como /dev/hidraw3, fazemos
de modo a obtermos toda a informação deste device,
De onde retiramos algumas das variáveis que nos permitem agora identificar o nosso dispositivo, uma vez mais, sempre que este se encontre ligado à mesma porta USB.
Criar o nome ou symlink
Escrevemos ACTION=="add", pois só queremos adicionar este dispositivo quando ele é ligado. Apenas queremos identificar dispositivos hidraw, então escrevemos SUBSYSTEM=="hidraw", ver linha 9. Se tiver vários dispositivos iguais repare na linha 32 que identifica pelo kernel a porta USB a que este dispositivo está ligado como, KERNELS=="1-1.2.1.1" Comum aos nossos vários dispositivos, se existirem 2 ou mais, é o id do fabricante e o id do producto, respectivamente verificados nas linhas 38, ATTRS{idVendor}=="0d8c" e 57, ATTRS{idProduct}=="0012" Agora é só atribuir-lhe um nome alternativo, com a instrução SYMLINK+="", que no meu caso se trata de uma placa de som CM108 que pretendo, como disse, controlar o PTT através do GPIO…
Construímos a linha a colocar no nosso ficheiro udev rules descrito nos artigos anteriores em /etc/udev/rules.d/99-hamlib.rules, na continuação das instruções que já escrevi…
Na janela terminal escreva, como sudo ou root,
Avance até à última linha, substitua as variáveis ao seu dispositivo e escreva, neste meu exemplo, e para cada uma das suas placas de som onde pretende controlar o PTT,
No post anterior tratámos da atribuição de nomes a devices série ttyUSB para identificar a ligação a rádios ou portas série. Neste post vamos atribuir nomes a devices de audio, muito útil quando queremos configurar devices de som e nos aparecem listas de 30 e mais periféricos de som a configurar no software, por exemplo, para modos digitais como JS8Call, FT8, SSTV, ou direwolf em AX.25 e tudo nos parece uma confusão…
Confusão maior porque de cada vez que reiniciamos o computador ou o raspberry pi estes devices de som arrancam por ordem aleatória!
O método descrito tem uma condição - os devices de som USB têm de estar ligados sempre na mesma porta USB, seja directamente ou através de um HUB USB, isto se utilizarmos devices com o mesmo idVendor, idProduct e número de série.
Pode parecer estranho o porquê deste artigo! Mas neste projecto eu tenho a saída de audio do raspberry para os auscultadores, a saída do monitor, os 2 rádios Icom, um FT-817, e 5 placas de som alsa para AX.25 através do modem por software direwolf ligadas cada uma a seu rádio! De cada vez que reinicio o raspberry é uma trapalhada acertar todos os devices pela ordem com que foram configurados inicialmente! Já faz sentido?
Em linux existem diferentes camadas para a utilização de som: alsa e pulse audio. Há software que utiliza alsa outros que utilizam pulse audio… Este é um artigo prático, consulte as referências bibliográfica para compreender a teoria por detrás dos devices de som em linux.
Atribuir nomes aos devices Alsa e Pulse Audio
Aqui o objectivo é, conhecer a identificação de cada um dos devices de som dos nossos Icom ou outro equipamento, adicioná-los ao ficheiro anterior /etc/udev/rules.d/99-hamlib.rules com um nome ou symlink que o designará mais facilmente…
Ligue à vez, a ficha USB do IC-7300, siga o procedimento abaixo descrito, desligue esta ficha e ligue agora a USB do IC-9700…
Para saber o id do device de som abra uma janela terminal e escreva,
ou, sem querer causar mais ruído, pode também conhecer o id de cada periférico fazendo, "udevadm monitor --subsystem=sound", desligando e voltando a ligar cada uma das fichas USB…
Bom, o primeiro comando devolverá uma série de linhas, das quais apenas nos interessa identificar algo semelhante a,
(para o IC-7300)
name: <alsa_input.usb-Burr-Brown_from_TI_USB_Audio_CODEC-00.analog-stereo>
sysfs.path = "/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.3/1-1.2.3.4/1-1.2.3.4:1.0/sound/card2"
(para o IC-9700)
name: <alsa_input.usb-Burr-Brown_from_TI_USB_Audio_CODEC-00.analog-stereo.2>
sysfs.path = "/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.2/1-1.2.2.4/1-1.2.2.4:1.0/sound/card3"
Agora, no output gerado para o IC-7300, pegamos apenas na expressão, "/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.3/1-1.2.3.4/1-1.2.3.4:1.0/sound/card"
e construímos o código a escrever no ficheiro 99-hamlib.rules Note que, este é o resultado do meu exemplo… deverá substituir esta expressão de acordo com o resultado que obteve! Estes valores identificam a porta USB a que o device se encontra ligado e o próprio device.
Na janela terminal escreva como sudo ou root,
e, a seguir às regras da primeira parte do artigo, relativas aos devices ttyUSB adapte e copie o seguinte código,
Não se esqueça de ligar as fichas dos rádios sempre nos mesmos portos de ligação USB! Caso contrário este procedimento não servirá para nada!
Placas de som Alsa ligadas ao direwolf
Se for também o seu caso, proceda como anteriormente descrito, e ao meu ficheiro 99-hamlib.rules acrescentei ainda,
# CM108 ALSA devices for direwolf
# DEVPATH can be obtained by looking at `udevadm monitor --subsystem=sound` while pluging in the sound card.
# Do one card at a time, the "?" char on card should stay as it matches any card number that may pop on that USB port.
SUBSYSTEM!="sound", GOTO="alsa_naming_end"
ACTION!="add", GOTO="alsa_naming_end"
DEVPATH=="/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.4/1-1.2.4.1/1-1.2.4.1:1.0/sound/card?", ATTR{id}="UHFpacket"
DEVPATH=="/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.4/1-1.2.4.2/1-1.2.4.2:1.0/sound/card?", ATTR{id}="VHFpacket"
DEVPATH=="/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.4/1-1.2.4.3/1-1.2.4.3:1.0/sound/card?", ATTR{id}="VHFpacketSat"
DEVPATH=="/devices/platform/scb/fd500000.pcie/pci0000:00/0000:00:00.0/0000:01:00.0/usb1/1-1/1-1.2/1-1.2.1/1-1.2.1.1/1-1.2.1.1:1.0/sound/card?", ATTR{id}="HFpacket"
LABEL="alsa_naming_end"
Desligue e volte a ligar estas placas de som e escreva no terminal, substituindo nomes ou wildcards... exemplo,
Hoje recebi um e-mail de um colega rádio amador de Marrocos, o CN8MM, que publicou um filme sobre a reparação e programação de um rádio Motorola GM360 e que o utilizou para contactos de packet e APRS via satélite... no final, ao minuto 44 e 43 segundos demonstra o contacto comigo em 145.825 via ISS!
Uma recordação a guardar! Obrigado amigo Cherkaoui Mustapha, 73.
Este script para linux implementa algumas melhorias em relação ao post anterior e permite-lhe actualizar diversos programas que se encontrem na sua pasta local e disponíveis para download, por exemplo, na sua versão beta de G8BPQ. Guarda uma cópia das versões anteriores, na pasta versions, caso necessitemos de fazer o restauro e pára o linbpq. Se o linbpq estiver configurado como serviço deverá reiniciar logo após ser parado.
Neste exemplo utilizo um raspberry pi 4, que corre em simultâneo uma versão do pi-star MMDVM modificada e que utilizo como computador para modos digitais e IoT...
Copie e cole o código seguinte na pasta onde tem instalado os diversos programas BPQ. No meu caso em /usr/local/bin/linbpq/
Cole o seguinte código, ou faça o seu download se está a utilizar a página traduzida e leia atentamente as instruções comentadas no início do ficheiro.
Grave e saia. Se editou com o "nano" faça CTRL+s e em seguida CTRL+x, tudo em minúsculas. Atribua permissões de execução ao ficheiro,
e, execute-o
Adiciona a seguinte linha em /etc/crontab, modificando o user e localização do seu script.
Para melhor compreender este assunto, consulte o meu post anterior...
30 anos separam a época actual com aquela em que comecei a fazer rádio packet. Na altura ainda não se ouvia falar de APRS...
Hoje com o APRS a crescer e a ganhar relevância parece que não há entendimento sobre quais os SSID a utilizar num e noutro modo, entrando por vezes em conflito na nossa percepção, os SSID utilizados no packet e em APRS.
Compilei aqui algumas fontes sobre como sugerem a organização de ambos e um pequeno ensaio do que, com base nos SSID de packet e APRS proponho adoptar...
A minha proposta para a utilização de SSID no packet/APRS
-0 (or without SSID) your station/node, network nodes
-1 BBS or personnal mailboxes (usually a TNC-based pBBS)
-2 chat rooms, P2P, conference bridges
-3 gateways and cross-port digipeater
-4 DX cluster network
-5 other networks integration (D-Star, DMR, Fusion...)
-6 special activity, IOTA, SOTA, Satellite, camping or 6 meters…
-7 radio handheld, walkie talkies, HT's or other human portable
-8 boats, sailboats, RV's or second main mobile
-9 mobile phones, tablets and computers
-10 internet links, iGates, echolink, Winlink/RMS, AVRS, APRN…
-11 balloons, aircraft, spacecraft, etc
-12 APRStt, DTMF, RFID, devices, one-way trackers…
-13 weather stations
-14 truckers or generic, additional stations or activities
-15 generic, additional stations or activities
Este ensaio tem como fundamento as duas correntes de ideias a seguir descritas e pretende encontrar um entendimento respeitando o mais possível cada uma delas, assim como as práticas de utilização de SSID no dia a dia, por escuta das radio frequências.
Na perspectiva de APRS
Note, the SSID of zero is dropped by most display applications. So a callsign with no SSID has an SSID of 0.
-0 your primary station usually fixed and message capable
-1 generic additional station, digi, mobile, wx…
-2 generic additional station, digi, mobile, wx…
-3 generic additional station, digi, mobile, wx…
-4 generic additional station, digi, mobile, wx…
-5 other networks (Dstar, Iphones, Androids, Blackberry's etc)
-6 special activity, Satellite ops, camping or 6 meters…
-7 walkie talkies, HT's or other human portable
-8 boats, sailboats, RV's or second main mobile
-9 primary Mobile (usually message capable)
-10 internet links, Igates, echolink, winlink, AVRS, APRN…
-11 balloons, aircraft, spacecraft, etc
-12 APRStt, DTMF, RFID, devices, one-way trackers…
-13 weather stations
-14 truckers or generally full time drivers
-15 generic additional station, HF, digi, mobile, wx…
none (-0) home stations
-1 home station personnal mailboxes (usually a TNC-based PBBS)
-2 gateways and cross-port digipeater
-3 full-service BBS's (those that forward mail/bulletins)
-4 network nodes (having two or more radio ports that
perform routing functions via TCP/IP,
NetROM, etc... Can be combined with BBS's that also
perform routing)
-5 console/keyboard -or- printer
-6 conference bridges
-7 NetROM/X1J/Knet/BPQ nodes
-8 cross-band digipeaters
-9 mobile / modats
-10 Winlink 2K
-11 - unassigned -
-12 - unassigned -
-13 - unassigned -
-14 - unassigned -
-15 (often used as a downlink address when exiting the far
end of a network connection)
Este serviço de packet rádio e APRS corre num raspberry pi 4, com 4Gb de RAM, projecto descrito nos diversos posts do blog, e tem activas as seguintes portas, frequências e modos em RF. Estes rádios ligam-se e desligam-se sob determinadas condições, nascer e pôr do Sol, propagação e o AOL/LOS de satélites no locator IM58.
port 1 – AX.25 UDP port 2 – telnet Internet access port 3 – UHF 432.500MHz packet 9600baud, 30W J-Pole antenna port 4 – VHF 145.800MHz packet 1200baud, 40W J-Pole antenna port 5 – VHF 145.825MHz packet 1200baud SatGate, 50W J-Pole antenna (ON only if APRS Sat in the sky) port 6 – HF 14.105MHz LSB packet 300baud net105 (ON between 06:14 - 22:58, UTC time), 80W 1/4λ sloper dipole antenna port 7 – HF 14.1035MHz ARDOP 2000 (ON between 06:14 - 22:58, UTC time), 80W 1/4λ sloper dipole antenna (experimental) port 8 - HF 10.1475MHz USB packet 300baud, 15W terminated folded dipole (problemas em TX, rádio em reparação) (frequências recomendadas pela IARU)
Todas as portas suportam APRS e estão ligadas ao iGate. Pode ver o que elas estão a escutar...
Os beacons funcionam em cross port digi de acordo com as seguintes regras:
todos os beacons escutados em qualquer port são retransmitidos em UHF na porta 3
os beacons recebidos no port 3 e 4 são retransmitidos na frequência de APRS Satélite no port 5
os beacons de APRS dos satélites ou de estações terrestres retransmitidos pelos satélites são enviados para as redes de VHF, na porta 4 e UHF na porta 3
por fim os beacons recebidos em HF são retransmitidos em UHF na porta 3
Existe ainda uma bridge de packet entre HF e VHF na porta 4, apenas num sentido e, entre o VHF satélite e o VHF nacional, porta 4 e o UHF, também apenas neste sentido.
Com excepção dos beacons de identificação e weather, disponibilizados pelo BPQ, é fruto de um trabalho exaustivo de programação em linux shell script e python, que me deram um gozo enorme!
Port: 3, 4 TX: cada 10 minutos depois da hora Fonte: origem no hardware local Objectivo: testar condições do hardware (raspberry pi), dados e comunicações Beacon output:
a) get raspberry pi ups values - temperature: 36,0 ºC - temperatura: 55 < need atention > 60 erro - Bus Voltage: 5.084 V - tensão < 4,9 erro > need atention > 5V ok - Bus Current: 514,0 mA - corrente > 750 mA need atention - Power: 2635 mW - power > 4000 mW need atention - Shunt voltage: 70,98 mV - shunt voltage > 120 mV need atention
Bits estado normal: 11x111111111111
Primeiros 2 bits, antes de "x", (bit- descrição) 0- resume leituras de valores analógicos em a) 1- resume condições dos estados dos programas em b)
b) verifica hardware e programas a correr em caso de falha envia mensagem para sysop (bit- descrição) 0- rádio HF ligado ou desligado de acordo com o cron 1- pi-star modem MMDVM está a correr em modo D-Star 2- linbpq (BPQ32) está a correr 3- direwolf 300 baud HF está a correr 4- direwolf 1k2 baud VHF está a correr 5- direwolf 1k2sg baud VHF (sat gate) está a correr 6- direwolf 9k6 baud UHF está a correr 7- descodificador de WSPR e pen USB RTL-SDR está presente e a correr 8- ficheiros de keplers actualizados (com menos de 5 horas) 9- o disco USB de backup está ligado e existe um backup inferior a 24 horas 10- verifica ligação de HRoT (ham radio of things) 11- aviso de alto nível de radiação beta ou gama
Envio de alerta por e-mail se existir erro, isto é, algum dos bits a zero.
Alerta de aproximação de satélites
Port: 3, 4 TX: sai 10 minutos antes do AOS dos satélites que estão a ser seguidos, no locator IM58 Fonte: predict local Condições: o beacon só é enviado se a elevação máxima for superior a 8º (antena e topologia do terreno) Beacon output (exemplo):
ISS - nome do satélite 193003h - hora de AOS (19h30m03s), compatibilidade com APRS 30.0000N - latitude onde o satélite irá fazer o AOS 014.0000E - longitude onde o satélite irá fazer o AOS
Valores para leitura humana, AOS19:30 - hora local de AOS de ISS mEl8 - 51º de elevação máxima nesta passagem em IM58 Az314 - azimute de AOS Lat49N - latitude de AOS Long27E - longitude de AOS Rg1939Km - distância no AOS, de IM58 Mode - APRS, XPDR (Transponder - SSB ou CW), FM, CW
Port: 5 TX: de 30 em 30 segundos Fonte: predict local Condições: apenas durante a passagem de satélites de APRS com elevação superior a 6º (ângulo de take-off da antena e topologia circundante) Path: CQ NA1SS,ARISS,APRSAT,PSAT Beacon output (exemplos): posição e mensagens aleatórias
exemplos de CT1EBQ:
:CQ :73 de ricardo@oitaven.pt IM58gr, join Rpi project ct1ebq.com
!3842.76N/00925.38W`PHG523073 de ricardo@oitaven.pt, Rpi ct1ebq.com
Nota: desde 16 de Abril de 2021 este projecto de APRS corre um bot que, envia beacons de posição, faz CQ a colegas escutados e responde a pedidos de contacto, 24h/dia automaticamente. Se fez algum contacto pode encontrar a sua QSL aqui...
Informação da Propagação
Port: 3, 4 TX: aos 4 minutos depois da hora, a cada 3 horas Fonte: informações do DX Cluster Tipo: Boletim Beacon output:
:BLNP :Propagation - SFI:73 A:1 K:0 No Storms -> Minor w/G1
Condições de propagação baseadas nos 3 factores: SFI - Solar Flux Index A - A Index, depende de K K - K Index, melhores condições com valores baixos No Storms -> Minor w/G1 - [situação actual] -> [previsão]
(interpretation example) MUF Bands and Signals (26DbW) ~400Watts @IM58: (QRA locator) previsão desde Cascais, Portugal Portugal (PT): 80m, Signal: S9 Azores Island (AZ): 30m, Signal: S6+ Madeira Island (MA): 40m, Signal: S7+ Europe (EU): 30m, Signal: S6+ Norte America (NA): 15m, Signal: S1 South America (SA): 13m, Signal: S1 Africa (AF): 13m, Signal: S2 Asia (AS): 40m, Signal: S1 Oceania (OC): no communications
Port: 3, 4 TX: a cada 30 minutos Fonte: spots de WSPR em 6m enviados por CT1EBQ @IM58 Tipo: Boletim Condições: sempre que forem escutados beacons de WSPR de ~10mW em 6m emitidos por CT1EBQ e registados em wsprnet.org Beacon output:
:BLN1PROP6:Good propagation condition on 6m band @IM58 #8 spots
Notificação da ocorrência de Sismos
Port: 3, 4 TX: à hora certa durante as 12h seguintes Fonte: IPMA Tipo: Boletim Condições: na ocorrência de um sismo localizado ou sentido em Portugal com magnitude igual ou superior a 3.0 na escala de Richter Beacon output:
:BLN1EQUAK:Sismo Mag.3.6 a Golfo de Cadiz @Wed 6 Out 06:08:44GMT 2021
Alerta de radioactividade
Port: 3, 4 TX: sempre que a radioactividade local exceda os 100uSv/h e depois de hora a hora enquanto o risco existir Fonte: Geiger local Tipo: Boletim Condições: caso a radioactividade beta ou gama do radão, raios cósmicos, ou causas externas, excedam os valores naturais Beacon output:
:BLN1GAMMA:Warning high level of radiation 100uSv/h in IM58gr @Fri 16 Sep 15:18:29 UTC 2022
Se tiveres curiosidade em saber como desenvolvi o código e tens outras ideias, por exemplo para enviar telemetria, ligar à tua estação meteorológica… terei todo o gosto em ajudar-te.
No entanto se algum destes beacons te incomodam, forem excessivos ou simplesmente não tens qualquer interesse em os receber por favor diz-me…
Todo o radio-amador é um experimentalista, logo é possível que estas dados sejam alterados e nem sempre aqui actualizados... última actualização a 06/01/2023.
Requisitos: - linbpq instalado em qualquer distribuição linux, incluso em raspberry pi - linbpq a correr como serviço, descrito no final deste post
Encontrei esta ideia em https://packet-radio.net/update-linbpq-with-up2bpq/ mas, falhava sob determinadas circunstâncias e fui melhorando ao longo do tempo… Por exemplo, o script original não via 2 updates no mesmo dia, por vezes necessário para corrigir problemas detectados pelos utilizadores, no lançamento de uma nova versão beta.
Este script corrige este problema ao utilizar o timestamp, com horas e minutos. Irá guardar também todas as versões actualizadas, caso pretendamos voltar atrás, e fazer um downgrade, por uma qualquer funcionalidade perdida.
Recordo que no meu caso, tenho o linbpq instalado num raspberry pi no directório /usr/local/bin/linbpq/. Corrija os caminhos do script de acordo com o seu local de instalação.
Para criar o script faça,
Copie e cole este script no seu editor de texto
A seguir dê-lhe permissões de execução
E, corra-o, por exemplo a partir do directório onde se encontra,
De modo a actualizar automaticamente, insira a seguinte linha no crontab, fazendo sudo nano /etc/crontab
Praticamente todos os exemplos neste blog dizem respeito a projectos a correr sob pi-star. Altere o utilizador "pi-star" para "pi" se correr sob raspberry pi ou o seu utilizador de login! Veja ainda o meu post mais recente sobre este assunto.
(versão beta) Só recentemente e a meu pedido o John Wiseman, G8BPQ, introduziu a notificação de mensagens pessoais por APRS.
Com este artigo pretendo ir mais longe... Quem tinha um TNC2 recorda-se com certeza que, quando recebia novas mensagens na pBBS, no painel frontal piscava um led amarelo, que se apagava quando estas eram lidas. Essa funcionalidade, fácil de ser implementada num raspberry pi perdeu-se! Talvez por questões de compatibilidade com a versão do BPQ para Microsoft Windows já não é possível...
Se quem como eu substituiu o velhinho TNC2 por um computador ou Rpi sente a falta desta funcionalidade. Este projecto pretende resolver esta questão e abrir a ideia a outras possíveis aplicações como as que recentemente criei,
envio de dados meteo por APRS a partir do projecto Open Weather
notificações em APRS de AOS de satélites de APRS/AX.25
envio automático de beacons para satélites de APRS
telemetria do raspberry pi
anúncios de propagação
Neste projecto, os scripts precisam de se ligar ao linbpq e verificar se existem novas mensagens para o seu indicativo, por telnet. Por isso é necessário instalar o software "expect" para linux. Faça,
Depois na directoria onde está instalado o linbpq crie o seguinte ficheiro,
e, copie e cole as ligas a seguir
Substitua o [CALLSIGN], [PASSWORD] e [YOUR NODE ADDRESS] pela sua conta de login no linbpq, sem os parêntesis rectos "[ ]".
Dê permissões de execução ao script,
Se tudo funcionar como planeei execute o script fazendo ./lmBBS.sh e observe a ser feita automaticamente a ligação ao seu node por telnet, a entrada na BBS, a leitura de novas mensagens e, a seguir o fecho da ligação.
Agora vamos criar o script que irá receber e tratar os dados provenientes desta interação com o BPQ. Para a notificação por e-mail vai ter de instalar e configurar o exim4.
Crie um novo script, supondo que se encontra na directoria de instalação do linbpq e corrija os caminhos e variáveis de acordo com a sua instalação.
Ligue-se à sua BBS pelo seu browser favorito. No menu da consola web, clique em "WebMail" e em seguida "Mine". Retire do endereço URL a variável key. Copie e cole no código abaixo este valor.
Nota: lamento mas esta key que aqui refiro tem prazo de validade, findo o qual será sempre necessário fazer o login! Use apenas para fins experimentais...
Substitua o seu endereço de e-mail e o seu endereço URL do linbpq onde acede por webmail.
Ligue o Led ao GPIO, em série com uma resistência de valor entre 100 ohm e 330 ohm, ao raspberry pi, entre um dos pinos GND e o GP17,
Crie o script que irá piscar o led, fazendo,
copie e cole o seguinte conteúdo,
Dê permissões de execução a ambos os scripts,
E, a partir de agora é este o ficheiro que passa a chamar para verificar se tem novas mensagens ./bbsnewmsg.sh
Ao correr o script, este faz a chamada ao script de ligação por telnet e leitura da lista de novas mensagens, se as houver, envia um e-mail de notificação e acende um led ligado à porta 17 do GPIO.
Para correr o script automaticamente de 6 em 6 horas, adicione uma linha no seu crontab em /etc/crontab
Este foi um exemplo de como se podem integrar outros programas com o BPQ de modo simples e não intrusivo. Este último script tem algumas falhas, por exemplo sempre que é chamado notifica todas as mensagens por ler... A ideia era ser chamado a cada 5 minutos, mas então não deveria enviar múltiplos e-mails de notificação de mensagens anteriores... Fica para próximas versões!
Logo que possível farei actualizações nestes scripts. Teste e crie os seus script com esta ideia. Sinta-se livre de copiar e distribui-los... agradeço menção a CT1EBQ.
Adicione esta linha em "BROADCAST NODES" no seu config: MAP CT1EBQ node.ct1ebq.com UDP 10093 B ; Ricardo Oitavén, EBQNOD in Cascais, Portugal
BBS para transferência de mensagens de packet: EBQBBS ou CT1EBQ-1
node/BBS HA (route path): CT1EBQ.CTLX.PRT.EU
...e, não esqueça - envie-me um e-mail com as suas configurações!
Passo a passo...
As primeiras configurações devem ser feitas no ficheiro bpq32.cfg Edite este ficheiro, em linux por exemplo, fazendo,
…e acrescente as seguintes linhas, nas secções enunciadas,
Configuração do Node
Adicionar no port de AX25, na secção "BROADCAST NODES" uma entrada tal como,
MAP CT1EBQ node.ct1ebq.com UDP 10093 B
onde,
MAP - representa a instrução para iniciar o mapeamento do node
CT1EBQ - o indicativo + SSID do node
node.ct1ebq.com - endereço ou DDNS (DNS dinâmico)
UDP 10093 B - protocolo e port utilizado na ligação (não esquecer de criar uma regra no seu firewall/router para o endereço IP do BPQ/linbpq com port 10093 em UDP)
Caso o seu node não seja um node BPQ, por questões de compatibilidade, ou se pretender definir factores de qualidade distintos a cada node, adicione uma entrada na secção "ROUTES:", como,
CT1EBQ,193,1
onde,
CT1EBQ - o indicativo e SSID do node
193 - factor de qualidade estabelecido como óptimo na maioria dos casos
1 - port (é possível definir rotas com diferentes factores de qualidade para cada port)
Estas configurações só são aplicadas quando reiniciar o BPQ!
Configuração da BBS
Supondo que já tem a sua BBS configurada, para partilhar e entregar correio noutras BBS através dos nodes... abra seu o browser preferido, e a partir da página de gestão do sistema, no menu "Mail Mgmt", faça o seguinte:
1. configure um novo utilizador (estação de packet ou BBS) em, "Users". Escreva o indicativo CT1EBQ na caixa "Add" e prima este botão.
2. em seguida edite CT1EBQ na lista à sua esquerda nesta mesma página. Preencha as check box: BBS, Expert e, Allow Sending Bulls.
no menu “Forwarding" seleccione CT1EBQ na lista à esquerda e preencha os campos de acordo com,
TO: CT1EBQ
AT: AMSAT; ARL; ARRL; WW; EU; PRT (1 por linha, sem ";")
Connect Script: C 1 EBQBBS (ou, CT1EBQ para entregar pelo port de AX.25, se for o seu caso, o port 1. Adicione regras de acordo com as instruções do BPQ)
BBS HA: CT1EBQ.CTLX.PRT.EU
Enable Forwarding: (check)
Interval: 3600 (Secs)
Request Reverse: (check)
Interval: 3600 (Secs)
Send new messages without waiting for poll timer: (check)
FBB Blocked: (check)
Max Block: 10000
Allow Binary: (check)
Use B1 Protocol: (check)
…e, não se esqueça de fazer "Update"
White Lists
As white lists servem para propagar novos indicativos pelas BBS. Deste modo, e se a informação BBS HA estiver completa em cada utilizador é possível partilhar endereços de hierarquia para que as BBS saibam o caminho e onde cada mensagem deve ser entregue a novos utilizadores.
Configure "WP Params" na página "Configurations"
Send WPUpdates: (check)
Reject WP Bulls: (check)
Type P: (check)
e, em "WP Destinations" adicione uma linha com,
WP@CT1EBQ.CTLX.PRT.EU
A seguir envie-me um e-mailcom as suas configurações:
MAP [o seu callsign]-[SSID do node] [o seu endereço] UDP 10093 B (ex. MAP CT1EBQ node.ct1ebq.com UDP 10093 B)
BBS callsign: [o seu callsign]-[SSID do node] (ex. CT1EBQ-1, ou alias EBQBBS)
node/BBS HA (route path) ex. CT1EBQ.CTLX.PRT.EU
Este bem poderia ser o primeiro post do site já que, daqui fui construindo todos os outros projectos...
Há uns meses atrás comecei este projecto. Sempre fui adepto de "all in one", nas impressoras, nos rádios, nos gadgets, até nos canivetes suíços! Compreendo quem prefira um rádio para HF, outro para VHF e UHF, mas eu gosto deles com tudo! Este projecto é para os que gostam de "tudo na mesma caixa"!
Há uns meses, nem sabia o que era um Raspberry Pi até que me rendi... comprei um zero com wireless, experimentei o 3B + e depois comprei um 4. Foi com o mesmo entusiasmo com que recebi o meu ZX81 ou o Spectrum em 1982, mas com tecnologia mais recente e capaz de um projecto deste tipo! - Era o computador que faltava na minha estação de rádio! Sem ventoinhas, logo sem barulho, a 5V ou facilmente alimentado a partir de 12V e, o Raspberry 4 com uma capacidade de processamento suficiente para correr um sem número de aplicações em simultâneo! Estas características maravilharam-me...
Tudo começou quando adquiri o meu rádio D-Star, instalei num Pi zero W o software pi-star, num computador antigo a correr linux, apenas linha de comandos, o linbpq para packet e APRS e depois precisava de outro brincar com modos digitais... Eram muitos computadores, todos ligados, a consumir energia 24 horas por dia! Não, tinha de haver outra solução. A solução passava por um computador, todos os sistemas e software a correr ali... Pretendia ainda uma solução alimentada a 12V, de modo a poder alimenta-lo a baterias e criar sistemas de alimentação redundante.
A solução era mesmo um Raspberry Pi!
Fiz teste num 3B + de um amigo. Percebi que tinha de instalar primeiro o pi-star, a última versão "buster" do debian, disponível para download no site deste excelente projeto. O pi-star tem uma excelente característica, depois do arranque o sistema entra em modo read-only, e apesar de o podermos pôr em read-write, tudo está feito para que volte a read-only no instante seguinte! Era um quebra cabeças e o primeiro problema a resolver! Todos os posts anteriores foram o caminho a percorrer para chegar até aqui e resumem a minha experiência em Pi.
Se quiser ter os modos digitais, o propósito de ter instalado o core do pi-star, terá de adquirir uma pequena placa de RF, chamada MMDVM hotspot. Encontra-se facilmente no eBay e a minha custou cerca de 15€ mais despesas de envio.
As instruções seguintes mostra como o fazer.
No final deste projecto, com algumas horas e muita paciência, fica com um Raspberry Pi (recomendo o 4, com 2 ou mais Gb de RAM) com,
pi-star, para modos digitais (D-Star, DMR, YSF...)
packet e APRS no linbpq + (Hamlib, Direwolf, Xastir, Linpac)
recepção de WSPR com uma simples RTL-SDR v3
FLRig e FLDigi
WSJT-X
JTDX
GridTracker (Display connections on a map)
JS8CALL
CQRLOG + TQSL (Advanced Ham Radio Logbook)
GPredict (Sat-Tracking)
QSSTV (Slow Scan Televison)
GQRX (SDR)
FreeDV (Digital Voice)
VOACAP (Propagation Prediction)
Chirp (Programming transceivers)
Qtel (Echolink Client)
WSPR with RTL-SDR v3
VNC server para acesso externo (tablet, telefone ou computador)
Que tal? 🙂
Instruções
Não há fórmulas mágicas, os bons projecto levam tempo! Precisa tempo e paciência, sobre tudo se não tem muita experiência com sistemas operativos linux em linha de comandos. No entanto tentei tanto neste como nos posts anteriores criar instruções para que fosse apenas copiar e colar... Neste projecto, e porque não sou o autor de tudo, deixo links para outros sites, para os siga e instale tudo pela ordem que sugiro.
Comecemos por instalar o pi-star
Faça o download e siga as instruções para o seu sistema operativo. A instalação do pi-star não é opcional já que este projecto se baseia nele, que inclui o último sistema operativo "buster" à data em que escrevo este artigo.
Depois vamos instalar o interface gráfico GUI. Sim, vai ter uma consola gráfica, mas toda a instalação corre praticamente em linha de comandos.
Depois de instalado o pi-star, identifique a sua versão. Terá de habilitar o SSH, configurar o acesso à network ou, ligar um monitor, teclado e rato. Abra uma janela terminal, ou aceda por SSH e faça,
...dá-lhe algumas informações sobre a versão, processador e hardware Para conhecer qual o sistema operativo, pelo nome que conhecemos digite,
ou, digite o comando "lsb_release -a". Actualize agora o seu sistema já instalado,
O pi-star, foi desenhado com propósito único, e será necessário instalar diversos componentes: software, plugins de terceiros e livrarias de código; de modo a dotá-lo de todo o software para o nosso projecto.
Instale a componente de configuração do Raspberry Pi, que facilitará muito qualquer configuração de rede, hardware, serviços, etc...
Ambiente gráfico de janelas
Agora vamos instalar o X ou interface gráfico GUI. Passo simples. Depois já terá acesso ao sistema pelo interface gráfico de janelas que lhe será mais familiar...
A partir deste momento, pode aceder já por teclado e rato, ligando um monitor à porta HDMI do Pi. Habilite o VNC, para lhe permitir aceder remotamente, se não pretender como eu, ligar o monitor. Na linha de comandos ainda, faça,
7 Advanced Options A5 Resolution …seleccione o modo à sua escolha, no meu caso escolhi uma das configurações 16:9 Faça "Ok", "Ok" de novo, "Finish", "Yes" vamos fazer um reboot…
Agora já se pode ligar por VNC. Antes de fazer reboot, pode também habilitar o "auto-login" no sistema de janelas. Volte ao "raspi-config" e siga os menus "Boot option"->"Desktop / CLI"->"Desktop autologin". Algumas instruções que li sugeriram também instalar o xinit. Considere-o para já como opção,
Para conhecer o endereço IP do seu Pi, faça
Identifique a sua ligação de rede, instale o VNC Desktop no seu computador e já pode aceder confortavelmente ao seu Pi, pelo sistema gráfico de janelas. Note que, a partir do momento que tem acesso ao interface gráfico pode abrir ali uma janela terminal e executar todos os comandos que se seguem... Eu continuo ligado por SSH.
Porque o pi-star é muito robusto, quase à prova de desligar a alimentação quando e sempre que quiser sem qualquer cuidado em particular, tem também um firewall onde é preciso permitir o acesso externo. Nada complicado. Crie o ficheiro ipv4.fw que será lido pelo sistema e adicione estas regras ao iptables, firewall linux,
Grave, CTRL + x, "yes" e volte à linha de comandos.
Nota: esta lista de regras tem sido actualizada ao longo do projecto embora nem sempre seja referido nos diversos posts. Sempre que uma aplicação ou serviço necessita de comunicar para fora, ou receber dados, temos de abrir a porta respectiva!
Configurei já as portas 5900 e 5901 para acesso por VNC, a 8010 para acesso por telnet ao linbpq, a 9123 o acesso web à consola do linbpq e a 10093 para transferência de mensagens entre nodes, também para o linbpq. Para aplicar estas regras,
Configurar o pi-star em mode read-write permanente
Descobrir onde o pi-star re-escrevia as instruções de read-write para read-only deu algum trabalho, muitos ficheiros abertos e re-escritos, novas instalações, pesquisas na web, frustração e umas boas horas. Vamos começar.
Temos de substituir todas as instruções que montam o sistema como leitura apenas, para leitura e escrita, isto é de "ro /" por "rw /". Comecemos pelas regras na montagem das partições,
Igualmente importante, edite o ficheiro /etc/rc.local e comente com "#" a última linha onde aparece a expressão,
ou melhor, não a comente e altere-a para,
na directoria /var/www, fazemos o login como root,
Verificamos quantas entradas existem, com o user root,
Trocamos todos os "ro /" por "rw /". Para evitar erros copie a seguinte expressão como root,
E, verificamos que já não existe nenhum "ro /" por substituir. O output deve ser vazio!
"exit" sai do user root. Em cada actualização do pi-star bem sucedida devemos correr estes 3 últimos comandos "find..."! É natural que, durante o update surjam mensagens como: "os seguintes ficheiros foram modificados..." Ignore e, volte a fazer os procedimentos descritos anteriormente.
Vamos editar ainda os seguintes ficheiros e substituir todas as entradas de "ro /" por "rw /"
Renomear os seguintes ficheiros, por exemplo para _[ficheiro]
Existem mais alguns ficheiros encontrados em /usr/local/sbin, /usr/sbin e /usr/bin mas não detectei nada que provocasse o sistema a voltar a read-only.
Notas: 1. Ao tentar actualizar agora o pi-star deve aparecer-lhe uma mensagem com esta,
Starting Services… Done Updates complete, sleeping for a few seconds before making the disk Read-Only mount: /: mount point is busy. Finished
O que é normal visto que o sistema é read-write. Não há problema.
2. Recentemente dei que o meu raspberry entrava em modo "halt" todas as noites à hora que executava o cron.daily O problema manifestava-se quando corria no script "powersave" a instrução "tvservice -o" que desliga o port HDMI. Desabilite esta linha, editando o ficheiro /etc/cron.daily/powersave e comentando a instrução com "#", #/opt/vc/bin/tvservice -o